sexta-feira, novembro 25, 2005

Clássicos

Ontem, estava a ver TV, ligada no canal público, (sim, porque se contribuo para o canal estatal, como todos vocês, quero ver o que merda andam eles a fazer com o meu dinheiro!) e então vi que estava a dar um programa chamado "Regiões". Qual o meu espanto, quando vejo que quem apresenta este programa é a Dina Aguiar. Pelo nome, não devem descobrir quem é, mas vejam este programa, que sei que quando a virem, vão exclamar: "Esta gaja ainda é viva?"

Este acontecimento trouxe à minha memória, momentos da minha infância, em que tantos outros apresentadores entravam pela casa dentro, através da caixa mágica.
Recordemos desde já o Engº Sousa Veloso. Grande comunicador que tínhamos que aturar aos Sábados de manhã, antes dos desenhos animados, quando acordávamos cedo demais e ficávamos a ver a plantação de tomate espanhol do sr. Joaquim António, de Sta. Isabel de Bordas do Cú.
Outro clássico, que caíu no esquecimento foi o Raúl Durão. Outro grande comunicador, que apresentava um programa à tarde, que foi o primórdio do Oprah. Aliás, a Oprah copiou o Raúl Durão; é importante que ninguém se esqueça disso.
Mais clássicos... Eládio Clímaco e Ana do Carmo, nos Jogos Sem Fronteiras... Saudosos Jogos Sem Fronteiras... Onde inúmeras vezes escutámos o tio Eládio: "Ali está o Aníbal, da equipa da Amadora, que é bombeiro... Vai Aníbal!"
Vera Roquette! Não necessita de apresentações... "Agora Escolha" - está tudo dito!
Anthímio de Azevedo, com a meteorologia... Poderia estar a caminho de Portugal o maior furacão de todos os tempos, mas a forma como o Sr. Anthímio apresentava a meteorologia, parecia que íamos ter um dia maravilhoso de sol.
Já no campo do mundo futebolista, temos Rui Tovar, que apresentava o Domingo Desportivo e comentava jogos em parceria com outro grande clássico da TV: Gabriel Alves.

Espero que este post vos tenha trazido memórias boas, de como tudo era antigamente e, caso me tenha esquecido de alguém, por favor comentem e deixem outros clássicos.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Chuif, chuif...Esta viagem pela Alameda das Memórias humedeceu-me os olhos e trouxe de volta velhas sensações que pensava estarem perdidas para sempre nas areias movediças do tempo. O barulho do televisor a acender, aquela luzinha que se expandia do centro do ecran para os lados, primeiro num tom baço,e breves segundos depois já apresentando o magnífico contraste e definição desse ícone da tecnologia do Séc. XX que é a televisão a cores. A ausência completa do telecomando(que cavernícolas que éramos nesses tempos). Quem é que não tem saudades de ver um belo vídeo em VHS ou até mesmo BETA? Hein?
Quem é que não sente a falta dos timings mencionados nas grelhas da programação serem cumpridos ao minuto!!???
E dos filmes e séries sem intervalo? Those were the days...
Quanto a clássicos: Júlio Isidro e "Clube Amigos Disney", B.A.Baracus e "Os Soldados da Fortuna", Michael Knight e Kitt em "O Justiceiro", Richard Dean Anderson em "Macgyver", "Missão Impossível", Herman José em "O Tal Canal", a Catarina Furtado a apresentar "O Tempo", o enormíssimo "Festival da Canção", com o já referido Eládio Clímaco e a pérola de António Sala, esse grande cultivador de bigodes "Casa Cheia".
Foi bonito, sim senhor...

3:39 da tarde  
Blogger Manares said...

Pois, mas quantos de vocês se lembram do Manimal? Ah pois...

1:42 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Isso não era com aquele dos "Soldados da Fortuna"? Bem canastrão, mas entertenimento garantido sem dúvida...

2:03 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ok, ok, não era mesmo o sujeito dos "Soldados da Fortuna" que estrelava no "Manimal". Mea culpa. Solicito mil perdões a quem se tenha sentido de alguma forma ofendido ou lesado por este erro crasso e digno de 43 chicotadas no lombo com um chicote com apliques de cacos de vidro de garrafas verdes de 7 e meio (com 5 estrelinhas no gargalo e tudo) embebidos em alcool, seguido de um banho de sal de gema no meio do deserto do Sahara para castigar o couro.

Ah, isso e espero sinceramente que tenham disfrutado um belo Natal, que é apenas uma festa de aniversário de alguém já falecido à 1972 anos atrás, que ainda por cima, já nem sequer tem direito a prendas e foi repetidamente torturado duma forma completamente bárbara e escusada até à morte, which was nice.
Vamos então celebrar. Ah, ah, ah, que alegria.

9:45 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home