terça-feira, fevereiro 22, 2005

Mentalidade “Tuga”

Nós, os portugueses, somos um povo à parte. Não sei quem é que ainda não percebeu isso e continua a tentar equiparar-nos a outros povos para que nos adequemos às realidades ou regras destes. Não é suposto isso acontecer, tão pouco é possível, uma vez que somos verdadeiramente únicos.
Eis alguns exemplos:

- Os semáforos:
Porque é que ainda ensinam nas aulas de código que o sinal amarelo quer dizer “Avance, porém com cautela” ? Toda a gente sabe que para o Português comum quer dizer “Meter uma abaixo e acelerar a fundo, qu’inda dá”.
Acho que se os nossos semáforos só tivessem vermelho e verde poupava-se em três situações: Electricidade para a luz amarela, multas por “queimar” o amarelo e acidentes na via pública.

- Os receptáculos para a reciclagem:
Ok... Eu acredito que muitos portugueses ficaram curiosos com esta cena da reciclagem (que já se pratica nos países civilizados há décadas, embora cá seja novidade), se bem que eu ache que a publicidade à reciclagem foi logo um grande erro e que afastou, decerto, muitas centenas de pessoas. Lembram-se do anúncio do Gervásio? O macaquinho que levava não-sei-quantos segundos para tratar da reciclagem? E que no fim o cientista nos perguntava quanto tempo precisávamos para aprender?........Ora, aí está o erro. Para além da comparação ofensiva, a maior parte das pessoas levava um baile do Gervásio e não fazia ideia em que receptáculo se punham os pacotes de leite ou as latas de refrigerante e, sejamos francos, ninguém gosta de perder para um primata, ainda para mais com um nome daqueles.
E que raio de ideia é a do “Pilhão”??? Primeiro, que raio de nome mais terrível e fálico é aquele? (Fico a pensar como é que será que os espanhóis lhe chamam, uma vez que pilha em espanhol é “pila”.) Depois, já viram a terrível publicidade que o “Pilhão” tem? Aquele misto de “Ficheiros Secretos” e “Malucos do Riso”?... Medonho, não é?
Estamos a falar de uma população que, na sua maioria, escarra, em plena via pública, gosmas mais assustadoras que o “Exorcista”, por uma questão de prestígio. Acham mesmo que estas pessoas reciclam?...

- Os estádios de futebol sem separação entre relvado e bancadas:
Quem foram os génios por trás da ideia que os portugueses se saberiam comportar a ver futebol? Que noção ridícula.... Em poucos meses de estádios novos, a quantas invasões já assistimos? Alguém conseguiu mesmo não perder a conta? Mas então, não é do conhecimento geral que os portugueses se comportam como verdadeiros homens das cavernas quando estão a ver futebol? Logo, lá temos aquelas manifestações completamente retardadas daqueles bandos de idiotas que pensam que são o Bruce Willis e que vão mesmo conseguir espancar seguranças, jogadores, árbitros só porque na óptica nada tendenciosa deles, a equipa “ ‘tá a ser gamada”. Isso ajudaria a equipa de certeza... Na mente (?!?) deles, assim que o fumo causado por aquela carnificina toda se dissipasse, a equipa ganharia um novo fôlego e ficaria empolgada para a vitória... Por amor de Deus...

De certeza que o tópico da nossa exclusividade vai gerar novos, abundantes e interessantes posts...

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Cantorias

Decidi falar hoje sobre algo que me irrita profudamente e que creio que também é capaz de vos incomodar um pouco.
Falo daquelas pessoas que começam a cantar uma música, e como não sabem a letra toda, começam a inventar.
É mais ou menos assim:

"Start spreading the nus
I'm laiving tonight
I wanna be a tart of it
Nu York, Nu York
I wanna way up in a city
that never slips..." e por aí em diante...

Isto dá vontade de bater na pessoa que canta assim e tatuar-lhe a letra na testa, invertida, que é para cada vez que ela se vir ao espelho, se lembrar.

quarta-feira, fevereiro 02, 2005

Dia Mundial de...

Meus amigos, caso não saibam (e creio veemente que não!), hoje, dia 2 de Fevereiro é o Dia Mundial das Zonas Húmidas.
É verdade! DIA MUNDIAL DAS ZONAS HÚMIDAS!
Espero que para celebrar este dia tão especial, se dediquem às zonas húmidas dest país. Elas precisam de todo o nosso apoio.
Basta de palavras! Basta de dar à língua! Quer dizer...
Bem, o que quero dizer é menos palavras e mais acção, não gastem a língua em atitudes fúteis.

Para todos vós, um Feliz Dia das Zonas Húmidas!!!!!