quarta-feira, agosto 31, 2005

Correio Corrente

Ora bem, de todas as pragas existentes desde o momento em que algo no Universo decidiu explodir e criar este planeta, talvez a maior seja aquela que todos já tivemos contacto: chain-mail, ou correio em corrente, à falta de melhor tradução.

Isto vem, segundo um e-mail em corrente que recebi, dos tempos em que Jesus era vivo. Parece que ele, perdão, Ele decidiu escrever uma carta, algo do tipo "passa isto e receberás alegrias. Não passes e serás enviado p'ró inferno". A ideia era gira e tal, mas raios partam, recebê-la 132 vezes em 2 dias é uma chatice do caneco.
Claro que já todos abriram o e-mail e viram lá mails com tópicos do género ":) Corrente do Amor!!!!:)))))" ou "Passe este mail e salve uma criança do Urzebucaristão". Até acho giro, e costumo ler as duas primeiras frases, mas depois apago-o mais rápido do que... que... enfim, algo rápido.

Esta introdução ("introdução?! rai's partam qu'é a maior introdução que já vi", devem estar a pensar) serve para denunciar aqui em público (ou às cerca de 2 pessoas que lêem isto) um mal, um crime que tem vindo a decorrer: mensagens de telemóvel em cadeia. É verdade, também as há. E tal e qual como os mails, estas mensagens também prometem que se não as enviarem, terão 1392 tormentas em 2 minutos e 23 segundos.
Quer-se dizer, até admito receber mails em cadeia, é uma chatice, mas não custa nada passar (embora não o faça, porque sei que as pessoas a quem o mandar vão, por sua vez, mandar-me a mim a outro sítio por lhes ter mandado o mail. Confusos? Eu também.), mas mensagens de telemóvel? Não há nada melhor para fazer? Sei lá, tipo ler uma enciclopédia inteira (por falar nisso, recomendo o fascículo G-H para todos aqueles que gostam de ficção científica e literatura erótica) ou ver a relva crescer.

Pessoal, ouçam-me com atenção: se receberem mensagens deste tipo, apaguem-nas, controlem-se e não enviem uma mensagem de resposta com palavras feias a insultar mães ou outros membros da família, e esqueçam que a receberam. Vão ver que tudo fica melhor.
Pelo menos comigo funciona.

terça-feira, agosto 30, 2005

Onde estou eu?...

Este post tenta fazer-vos indagar sobre uma questão muito importante para as nossas vidas, enquanto viajantes deste mundo. Ok, mais deste país.

Decerto que todos vós já haveis viajado por terras lusas, especialmente pelas velhinhas estradas nacionais (EN).
Quando viajamos nestas vias, vemos frequentemente placas indicativas à entrada e saída das localidades em que passamos. Porém, a placa indicativa de saída de uma localidade, não coincide com a placa indicativa de entrada noutra localidade.

Portanto, a minha questão é: onde raio estou, quando me encontro nesses hiatos de localidades identificadas?

Será que por momentos deixo de existir? Será que por momentos estou só, meramente e apenas em Portugal? Será que estas zonas são uma espécie de buracos negros de localidades?

Se me ligassem e me perguntassem: "Então, onde estás?" - o que poderia responder?
"Estou em... portanto... em Portugal?!..."

Pensem neste assunto, pois um dia quando estiverem a caminho de S. João de Ver e estiverem perdidos e procurarem no mapa,... pois é... não saberão onde estão...